Cerca de 15 mil árabes da divisa de Foz do Iguaçu com Ciudad del Este festejaram ontem o fim do Ramadã período de um mês de purificação, encerrado na quarta-feira, onde muçulmanos fazem jejum entre a alvorada e o pôr-do-sol para se solidarizar com aqueles que passam fome no mundo. A cada uma das cinco orações diárias feitas no período, a mesquita foi freqüentada por 800 muçulmanos.
Ontem, a mesquita de Foz do Iguaçu amanheceu repleta de fiéis para a última oração do Ramadã, incluindo convidados de outras religiões, como representantes das igrejas Católica Apostólica Brasileira e Católica para Árabes, numa forte demonstração de respeito à diversidade religiosa.
Amizade
O padre da Igreja Católica Apostólica Brasileira, Manuel José da Rocha Neto, acompanhou as orações dentro da mesquita, espaço reservado somente para homens. "Deus é único e devemos respeitar todas as formas de reverenciá-lo", destacou.
"Temos laços de amizade com membros de várias religiões em Foz do Iguaçu", confirmou o presidente do Centro Beneficente Islâmico, Zaki Moussa, para quem o período de Ramadã é especialmente propício para que os muçulmanos reforcem os pedidos de paz e justiça social.
Após as orações e, depois de tanta privação de comidas e bebidas, os muçulmanos degustaram uma farta refeição. Quibes, esfirras e outras especiarias árabes formaram a mesa. "Hoje (ontem) comemoramos o fim do jejum com os familiares e comunidade em geral", afirmou Zaki. Cerca de 3 mil pessoas se confraternizaram no pátio da mesquita.
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