• Carregando...

O agricultor Ivani Copatti, 57 anos, acompanhou de perto a história recente da cratera de Vista Alegre. Morador do distrito há 40 anos, ela era secretário de Obras quando recebeu a ligação do professor Álvaro Crósta falando da intenção de fazer pesquisas no local. "Ele veio para cá, coletou amostras de rochas e voltou depois de um ano", lembra.

No decorrer dos trabalhos, Copatti acompanhou o professor e os alunos da Unicamp na coleta de material e ofereceu a residência para ser base de apoio aos trabalhos. Durante uma das incursões, foi encontrada na superfície uma pedra que normalmente só é encontrada a 700 metros de profundidade que hoje Copatti exibe no jardim de casa.

A residência de Copatti está situada próxima a uma das bordas da cratera. Por isso, ele tem inúmeras histórias para contar e fala que o local sempre chamou atenção das pessoas. Depois da cratera ser identificada, Copatti ouviu novos comentários. "Quando comentaram que caiu um meteoro, o pessoal perguntava onde era o buraco".

Outra curiosidade é em relação à agricultura. Segundo Copatti, a produção de soja e milho na área da cratera é maior em relação aos demais locais da região. "A produtividade aumenta em relação aos arredores. Dá uns 200 sacos por hectare de milho, sendo que a média na região é 150. De soja são 60 sacos por hectare, a média lá fora é 40", calcula. A água na área da cratera também é considerada de excelente qualidader. "Esse é o verdadeiro ouro junto com as lavouras de soja", diz.

Ao contrário de Copatti, os moradores do distrito ainda não estão acostumados com a notícia da cratera. São poucos os que têm informações sobre o novo ponto turístico. "Dizem que muito turista vai vir visitar", conta o comerciante Darci Ribeiro dos Santos, 45 anos, que mora na área da cratera e praticamente em frente a um dos painéis explicativos colocados no distrito.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]