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A área no entorno da obra onde se formou a cratera vem apresentando problemas há tempos, segundo os moradores da região. Carlos Sysocki, proprietário de uma funerária que fica ao lado da construção, conta que seu estabelecimento foi fechado há 60 dias por causa de rachaduras. Segundo ele, as ra­­chaduras podem ter sido causadas por problemas na rua. "Faz 10 anos que essa obra começou. Fize­ram a fundação e encheu de água na época. Aí parou e essa empresa arrematou o terreno em um leilão há uns cinco anos", afirma.

A coordenadora da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), da prefeitura de Curitiba, Marjory de Freitas, confirma que havia uma denúncia de rachaduras na funerária. O processo foi iniciado em 18 de abril e a construtora foi autuada. Respon­sável por fazer o próprio laudo que poderia ou não lhe incriminar, a construtora até agora não enviou o estudo à Cosedi. "Não há um prazo máximo para isso", diz Marjory.

Segundo os proprietários de uma banca de revistas perto do local, no ano passado o chão em fren­te à banca cedeu. "Sempre que chovia, abria um buraco de novo", conta um deles, que preferiu não se identificar. Eles procuraram a prefeitura, que teria trocado as manilhas de metade da quadra. Um funcionário da obra onde ocor­­­reu o deslizamento, que preferiu não revelar o nome, disse ter alertado a Sanepar e a prefeitura na terça-feira sobre rachaduras na calçada. A construção (um prédio comercial de 20 pavimentos) tem previsão de ser concluída em 2013, segundo informou o funcionário.

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