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Com o aperto da fiscalização na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Ciudad Del Este, a fronteira com a Argentina começa a surgir como rota alternativa para ladrões levarem o carro ao Paraguai. Nos últimos quatro meses, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou quatro carros com queixa de furto e roubo tentando cruzar a Ponte Tancredo Neves, que liga Brasil e Argentina.

Os agentes da aduana argentina não exigem dos motoristas brasileiros o documento dos veículos, apenas a identidade ou a carteira de habilitação. Com isso, qualquer pessoa tem chance de cruzar a fronteira com um veículo roubado, caso não seja interceptada pela polícia no lado brasileiro. Após entrar na Argentina, os carros são levados ao lado paraguaio por uma balsa que cruza o Rio Paraná.

Acostumado a registrar queixas de carros furtados e roubados em Foz do Iguaçu, o escrivão chefe da 6.a Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu, Marcos Aurélio Lopez, considera a falta de punição no lado paraguaio um estímulo para a receptação de veículos. No país vizinho, o cidadão que compra um carro roubado, mesmo ciente do que está fazendo, não é punido, apenas perde o veículo. "O usuário não é punido criminalmente. Ele perde o carro e não vai para a cadeia", diz.

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