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 | Arquivo da família
| Foto: Arquivo da família

Ele morou no sítio até os 18 anos de idade e depois se mudou para a cidade de Umuarama onde passou a exercer a profissão de motorista de ônibus e depois de caminhão. Desde criança já demonstrava a paixão pela vida de caminhoneiro e não demorou muito tempo para ganhar as rodovias país afora. A esposa Dalva lembra que um dos orgulhos dele era ver os filhos seguindo a profissão do pai. Quando chegava em casa, após dias e até semanas fora, Faneco gostava de deitar-se no sofá e assistir aos jornais e outros programas na televisão. Não era muito de ir para a cozinha, mas o prato preferido era a sopa que a esposa sempre fazia quando ele estava em casa. Não fumava, nem bebia e as idas aos bares eram rápidas, apenas para rever alguns colegas. Nos fins de semana adorava visitar os irmãos que continuavam morando no sítio onde foi criado, no quilômetro 10 da rodovia entre Umuarama e Xambrê. Dalva lembra ainda que, quando não estava na boleia do caminhão, Faneco adorava estar junto com a família. Em muitas das viagens, a esposa foi junto e os filhos, quando pequenos, também chegaram a participar das viagens, tanto que seguiram a profissão do pai. Procurou manter as contas sempre em dia e jamais admitia ser chamado a atenção em qualquer que fosse a situação. Deixa viúva Dalva, os filhos Claudinei e Sidinei, além de duas netas.

Dia 29 de setembro, aos 61 anos de idade, de falência múltipla de órgãos, em Umuarama.

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