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Armas de eletrochoque, co­­mo a pistola Taser, podem ser fatais quando usadas contra pessoas que possuem doenças do coração, que estão sob o efeito de drogas ou que acabam de realizar um grande esforço físico. A in­­formação consta em relatório da Anistia Interna­cional, ONG que monitora direitos hu­­manos, que ainda pede muita cautela no uso do Taser.

Um caso recente que resultou em morte foi registrado na ma­­dru­­gada do último domingo em Flo­­rianópolis. Carlos Barbosa Mel­dola, curitibano de 33anos, morreu após ser imobilizado com um choque elétrico de uma pistola Taser disparada por um policial militar. Segundo a esposa da vítima, que acionou a polícia, o marido consumiu uma grande quantidade de cocaína na noite de sábado. A polícia afirma que a arma de eletrochoque foi dis­­parada na tentativa de salvar a vida de Meldola, que ameaçava se jogar da janela do apartamento, que fica no terceiro andar.

O corpo de Meldola foi velado ontem na Capela Vaticano, em Curitiba. O sepultamento ocorreu por volta das 11 horas na Paróquia Santo Antônio, no bairro Orleans.

Outra vítima foi o estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, 21, morto em Sydney, na Austrá­­lia, no último dia 18, após receber uma série de disparos da Taser efetuados por policiais. Segundo o jornal australiano, Daily Te­­legraph, amigos não identificados de Curti disseram que ele teria usado drogas em casas noturnas na noite em que foi morto. No entanto, a polícia australiana ainda não divulgou o resultado de seus exames toxicológicos.

Mortes

De acordo o levantamento da Anistia feito nos Estados Unidos, 500 pessoas morreram no país devido ao uso policial da arma Taser desde 2001.

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