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Umuarama - Informações confirmadas por policiais dão conta de que mais de uma arma de fogo foi apreendida na casa do juiz federal Jail Benites de Azambuja, sábado passado, em Umuarama. As armas estão sendo periciadas com o objetivo de descobrir se entre elas está a pistola 9 milímetros usada nos disparos dados no carro da Justiça Federal no dia 28 de fevereiro passado. O carro era usado por Azambuja e estava na casa dele quando foi atingido por pelo menos seis tiros.

A Polícia Federal quer descobrir se os disparos foram forjados. A suspeita que está sendo investigada é de que Azambuja teria se unido com o capitão da Polícia Militar Darany Luiz Alves de Oliveira e outros três oficiais da corporação para tramar o próprio atentado. O grupo é suspeito de envolvimento com o contrabando e corrupção na região e teria usado o atentado para justificar a prisão de outro grupo de policiais militares de Umuarama.

Quatro oficiais que seriam ligados a Azambuja enfrentam investigação interna na PM. O caso de Darany já teria chegado ao Conselho de Justificação, onde são julgadas as denúncias.

Já o grupo de policiais preso por ordem de Azambuja acompanha atentamente o desenrolar da prisão do juiz. No sábado, quando ele era levado pela Polícia Federal, alguns policiais fizeram questão de ir ao aeroporto da cidade para acompanhar o embarque do magistrado.

Suspeitos dos tiros

Um tenente da Polícia Rodoviária, que não teve o nome divulgado, e o motorista de Azambuja, Adriano Roberto Vieira, são suspeitos de disparar os tiros. O advogado de Vieira, Antonio Mossurunga Moraes Filho, diz que o seu cliente nem tinha relações de trabalho ou amizades com o juiz em fevereiro passado. Vieira surgiu como suspeito porque assumiu a autoria nos tiros disparados dia 19 passado na casa do também juiz federal Luiz Carlos Canalli. O motorista foi preso sábado com um revólver calibre 38 que apanhou na casa de Azambuja, mas garante que os tiros dados na casa de Canalli foi com uma arma que comprou no Paraguai. O acusado procurou inocentar Azambuja de mando no atentado contra Canalli, mas admitiu que estava com o carro do juiz quando efetuou os disparos.

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