A Floresta Nacional (Flona) de Irati tem 876 hectares de espécies exóticas, na maioria pinus, abandonados sem nenhum cuidado por vários anos. Além de prejudicar o desenvolvimento das espécies nativas, as árvores representam uma fortuna que poderia ser explorada. O chefe da Flona, Ricardo Augusto Ulhoa, estima que as toras que têm entre 25 e 40 anos devem render de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões. Essa situação é um dos motivos que permite a inclusão da área no Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF).
Mas a Flona não será incluída entre as terras a serem concedidas em sistema de co-gestão porque já faz parte um outro projeto pioneiro. Foi realizada uma licitação pública que escolheu uma organização não-governamental para ajudar no gerenciamento da unidade. A parceria foi firmada, mas ainda não efetivada por conta do impasse que paralisou as atividades do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), depois do anúncio da criação do Instituto Chico Mendes, que deve dividir atribuições.
A área é pública desde 1946 e virou Flona em 1968, permitindo o uso sustentável. A intenção é ficar com parte do dinheiro arrecadado pela unidade, já que o sistema atual prevê que seja tudo enviado ao Tesouro Nacional. A retirada e venda dos 750 hectares de pinus terão de ser feitas por licitação pública. O projeto é muito mais amplo que apenas o corte da madeira e inclui outras atividades sustentáveis na unidade. (KB)
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