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A madeira de árvores nativas arrastadas pela força das chuvas que atingiram o litoral do Paraná em março deste ano deve render R$ 1,2 milhão às famílias atingidas pelo desastre. O material começou a ser removido nesta semana, após a conclusão de estudos técnicos. Pelo menos 144 pessoas ainda estão desabrigadas (tiveram suas casas destruídas) e outras 210 continuam desalojadas (não podem voltar para casas que estão em área de risco) no litoral, segundo a Defesa Civil Esta­­dual.

Ao todo, cerca de 42 mil metros estéreos (medida de volume para lenha e que equivale ao metro cúbico) de madeira devem ser retiradas dos Rios Jacareí e Miranda, que cortam a região. Se­­gun­do o Programa do Volun­ta­riado Paranaense (Provopar), que coordena o projeto, pelo menos cinco empresas já estão interessadas em comprar a madeira.

O dinheiro será aplicado em recursos para cerca de 200 famílias que viviam nas áreas afetadas pelas enchentes e deslizamentos nas cidades de Antonina, Morretes, Para­­naguá e Guaratuba. Elas receberão o valor conforme a necessidade: roupas, material de construção e eletrodomésticos, entre outros. Parte do dinheiro também deve ser investido em um projeto de geração de renda para essas famílias. "A partir do que ficou do desastre, vamos fazer a reconstrução", afirma o superintendente do Provopar, Luiz Carlos de Melo dos Reis. O trabalho de remoção da madeira deve durar três meses.

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