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Mapa da violência

Assalto deixa sequelas em jovem de 17 anos

Vítima de dois assaltantes no bairro Sítio Cercado, adolescente diz que não reagiu mas mesmo assim foi baleado

Maoria das vítimas da violência, em Curitiba e região metropolitana, é homem com idade entre 18 e 30 anos | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Maoria das vítimas da violência, em Curitiba e região metropolitana, é homem com idade entre 18 e 30 anos (Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)

Ao sair do trabalho, o montador de móveis Thiago Lamar Viol, 17 anos, acreditou que a noite do último dia 22 seria igual a tantas outras. O adolescente não esperava sentir de perto a violência que tanto ouvia falar. Quando buscava a namorada, de 14 anos, e o irmão dela, de 11 anos, em casa, na Vila Americana (Sítio Cercado), dois jovens chegaram (um deles em uma bicicleta) e abordaram os três. Ao ouvir que era um assalto, Viol prontamente entregou a pequena bolsa que tinha em mãos.

Para dificultar, a luz da casa da namorada estava apagada e a iluminação pública da rua era precária. Mesmo não tendo reação, ele levou um soco no rosto. Quando foi empurrado, ouviu de um dos assaltantes: "dá um tiro nele". Foram segundos de pavor, até ouvir o estampido que passou de raspão no braço, mas causou a perfuração dos pulmões e do fígado.

Os assaltantes fugiram sem levar a mochila e o celular que o trio tinha. "Não sentia nada, não tinha dor. Só percebi que tinha levado um tiro quando levantei do chão e vi minha namorada gritando", diz ele.

O saldo de uma violência que durou não mais do que cinco minutos, conforme Viol, foi uma cirurgia de emergência e uma internação que já dura seis dias. Para o médico que o atende, Carlos Naufel Júnior, no Hospital Evangélico, o rapaz chegou em estado grave, com lesões no pulmão, no fígado, no diafragma e em choque pela quantidade de sangue perdida. Ao sair do hospital, segundo o médico, Viol terá uma diminuição no condicionamento respiratório. Com fisioterapia, porém, deverá estar recuperado em um ano. "O fato de ele ser jovem, não ser usuário de drogas, não fumar e não beber ajuda muito na sua recuperação", afirma o médico.

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