• Carregando...

A Polícia Civil está próxima de solucionar o assassinato da empresária Sônia Modesto, 32 anos, morta a tiros no último dia 20 de janeiro, em Curitiba. Nesta sexta-feira, foi apresentada a quadrilha responsável pelo crime. Agora só falta saber o motivo.

Além dos quatro integrantes do grupo presos, a polícia deteve o empresário italiano Eric Lechener, 54, no Aeroporto Afonso Pena, minutos antes de embarcar para a Itália na manhã desta sexta. Lechener é o principal suspeito de ter encomendado o assassinato.

A principal linha de investigação aponta que Sônia Modesto administrava alguns negócios do italiano no Brasil. De acordo com a polícia, o empresário havia sido avisado que não deveria deixar o país. Porém, mesmo assim, sem avisar ninguém, Lechener tentou viajar para o exterior.

Além de Lechener, foram presos Adenir Alves de Lima, 32, conhecido como "Bruno", que estava no carro em que Sônia foi levada no dia do assassinado; Rodnei Araújo Serrano, 27, acusado de ter atirado em Tatiana; José Geraldo Júnior, 21; e Maria Suerda Bezerra Soares, 24, conhecida como "Su". O namorado de Maria, um adolescente de 17 anos, acusado de atirar na empresária, foi levado para a Delegacia do Adolescente.

O grupo ainda estava com o celular de Sônia na hora da prisão. Também foram apreendidos outros celulares que eles usavam para se comunicar e os revólveres utilizados no crime, dois Taurus calibre 38. Para o delegado chefe da Delegacia de Homicídios, Adonai Armstrong, a quadrilha tinha ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa de São Paulo. O delegado afirma que um integrante do PCC teria telefonado para um dos celulares apreendidos pedindo informações de como ocorreu o homicídio.

A Polícia procura ainda por Marcos Bezerra, que seria o chefe da quadrilha e estaria ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), e sua namorada Mahara Valência de Oliveira Franco, 28, que já tem antecedentes por estelionato.

Crime

No dia 19 de janeiro deste ano, Sônia Modesto, Tatiana Gusso e mais uma mulher voltavam de um restaurante dançante em Santa Felecidade, por volta das 23h30 no Astra de Sônia. No caminho, Marcos Bezerra e mais três pessoas esperavam ela passar na frente de um bar com o carro para segui-la.

Sônia teve tempo de levar uma das moças para casa e, junto com Tatiana, voltaram para sua residência, no Capão da Imbuia. Neste momento, foram abordadas pelo grupo, que incluía Mahara, que dirigia um Corsa prata. Os homens desceram do Corsa e deram voz de assalto às duas.

Os assassinos levaram as duas, por volta das 2h do dia 20, para a Cidade Industrial de Curitiba. A rua escolhida era deserta e as duas vítimas foram obrigadas a descer do carro. Sônia levou um tiro na cabeça e morreu na hora. Tatiana ficou ajoelhada e levou um tiro na nuca e desmaiou. Os bandidos pensaram que Tatiana havia morrido. Minutos depois, ela pediu ajuda a uma casa vizinha.

Após o homicídio, os criminosos foram para Matinhos, no litoral do Paraná, e ficaram hospedados na casa da ex-esposa de um policial rodoviário estadual. Dias depois, os acusados voltaram para Curitiba. O policial disse que Adenir Gonçalves de Lima, o "Bruno", estava em uma chácara às margens Contorno Sul, em Curitiba. "Bruno", em seguida, indicou que seus colegas estavam em uma casa alugada em Colombo, região metropolitana de Curitiba.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]