Embora cercado de mistério, o assassinato de Leonardo Henrique Wosniak, de 24 anos, encontrado morto na madrugada de domingo dentro do seu carro, tem elementos que podem ajudar a polícia a encontrar o assassino em breve. "Quem atirou estava dentro do carro", afirmou o delegado Rubens Recalcatti, chefe da Delegacia de Homicídios (DH). Segundo perícia, o jovem foi atingido por dois tiros, disparados pelo lado direito da vítima.
Desde a tarde de ontem a DH se dedica a ouvir pessoas que ajudem a polícia reconstituir os últimos passos de Leonardo. De acordo com as investigações, antes de ser assassinado, o jovem teria frequentado uma casa noturna no Batel. Ele era gerente de negócios de uma multinacional e era aluno da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
O corpo de Wosniak foi encontrado por volta das 5h30, no banco do motorista do carro, próximo ao cruzamento da ruas Almirante Gonçalves e Alferes Poli, no Rebouças. O automóvel estava ligado e mal estacionado. Com a vítima, foi encontrado um comprovante de pagamento da casa noturna no valor de R$ 128.
De acordo com Recalcatti, o objetivo dos depoimentos tomados na tarde de ontem é apurar se Wosniak saiu sozinho da boate ou se foi abordado pelo assassino. A polícia sabe que, cerca de dez minutos antes do carro ter sido encontrado, o rapaz esteve em um posto de combustíveis, onde abasteceu o veículo. O delegado não divulgou quem são as pessoas que foram ouvidas pela DH e em que casa noturna ele esteve.
Em relação à motivação do crime, o delegado também manteve sigilo, revelando apenas que definiu uma linha de investigação. "Neste momento, não é conveniente divulgarmos detalhes. Nós temos um suspeito, um rumo sólido para concluir os trabalhos e seguimos investigando", disse Recalcatti.
Vida noturna
A DH também traçou um perfil de Wosniak. Segundo o delegado, o rapaz cursava Engenharia na UTFPR, gostava de viagens e tinha uma vida noturna agitada. Segundo informações do perfil de Wosniak em uma rede social Facebook, ele havia concluído um curso superior, em 2011, na UTFPR. Na página na internet consta também que ele era gerente de negócios da empresa Iron Mountain Incorporated.
Sepultamento
Wosniak foi velado em uma das capelas do Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Portão. O enterro estava marcado para as 17 horas, no Cemitério Vertical, no bairro Tarumã, em Curitiba.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião