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Na manhã desta quarta-feira (5), cerca de 20 mil professores se reuniram no estádio da Vila Capanema, em Curitiba, para decidir os próximos rumos da greve da categoria. Nenhum representante quis se cadastrar para defender o fim da paralisação aos microfones. A decisão da maioria foi pela manutenção da paralisação da rede estadual de ensino, uma vez que parte dos compromissos assumidos pelo governo estadual em negociações da semana passada, segundo a APP-Sindicato, ainda não saíram do papel.

Os docentes também aprovaram a declaração de “assembleia permanente”, o que significa que uma nova reunião pode ser convocada a qualquer momento no prazo de 24 horas em decorrência do cenário de incertezas.

Após o término da assembleia, os professores marcharam em direção ao Centro Cívico, onde estava agendada, na Assembleia Legislativa, a votação do fim da figura do “tratoraço” – medida que permite que projetos sejam aprovados em um período curto de tempo, sem a análise individual por comissões da casa legislativa.

A passeata dos professores seguiu o seguinte trajeto:  Rua Engenheiros Rebouças, Rua Conselheiro Laurindo, Avenida Silva Jardim, Rua Mariano Torres (também ruas Luiz Leão e Barão de Antonina) e, por fim, Avenida Cândido de Abreu, até o Centro Cívico.

O grupo seguiu tranquilamente, sem pressa, pelas ruas da região central da capital, cantando refrões de apoio à greve e contra o governo. Ao passar pela Rua Mariano Torres, os manifestantes receberam o apoio da população, que acenava das janelas dos prédios.

A marcha chegou ao Centro Cívico por volta das 13h30. Os grevistas então se acomodaram na Praça Nossa Senhora de Salete –que tem sido a casa de muitos deles desde o início da paralisação – e acompanharam a sessão da Assembleia Legislativa.

Leia mais sobre o fim do “tratoraço” na Alep na página 17, em Vida Pública.
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