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O presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB), vai demitir os funcionários do quadro efetivo que não cumprem expediente integral na Casa. A medida foi anunciada nesta segunda-feira como uma resposta à suspeita de que grande parte dos 607 servidores concursados ou que têm estabilidade no emprego não aparece para trabalhar. "Quem não cumpre expediente vai sofrer inquérito administrativo e vou botar na rua", afirmou.

O próprio deputado reconhece que muitos só circulam pelos corredores do prédio no dia de receber os salários. "Estou aqui há seis mandatos e tenho visto muita gente estranha, que só aparecia no fim do mês para buscar o holerite, mas agora está vindo trabalhar pela primeira vez", disse. "Isso porque abrimos o que chamavam de caixa-preta, publicando a lista dos servidores", disse.

A relação dos nomes foi publicada pela Mesa Executiva, no último dia 18, no Diário da Assembléia Legislativa para oficializar o reenquadramento dos funcionários no plano de cargos e salários implantado no ano passado. O grande número de servidores com sobrenomes de políticos tradicionais ou que cumprem expediente em empresas privadas despertou dúvidas entre os próprios deputados.

O petista Tadeu Veneri apresentou nesta segunda um requerimento pedindo informações sobre a forma de contratação dos funcionários e onde estão lotados. O deputado quer saber quando foi o último concurso público realizado pela Assembléia Legislativa, a relação dos aprovados e para quais cargos, quantos servidores foram contratados sem concurso público após 1983 e em qual setor cada um deles trabalha atualmente. Outro questionamento é quantos estão licenciados ou cedidos a outros órgãos públicos.

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