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O deputado Adriano Diogo (PT), que preside a Comissão de Direitos Humanos na Assembleia Legislativa que investiga os casos de estupros e abusos na USP disse já ter colhido 39 assinaturas para instaurar a CPI que investigue formalmente os casos de abuso sexual, homofobia e racismo nos cursos de medicina das universidades.

A intenção é que a CPI "fure a fila" de outras investigações que estão na frente. Apenas sete investigações podem ocorrer simultaneamente na Assembleia.

Segundo o deputado, outros parlamentares manifestaram a possibilidade de abdicar da sua investigação para priorizar a CPI.Neste momento, acontece na Assembleia Legislativa de São Paulo uma outra audiência para apurar o que as instituições estão fazendo para apurar os casos.

No início da tarde, o diretor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Carlos Geraldo Carlotti, falava na Assembleia sobre dois casos de abuso sexual relatados e sobre uma música de conteúdo considerado racista.

O diretor e reitor da Faculdade de Medicina da USP e membros da Atlética e do Centro Acadêmico não compareceram.

Diogo diz ainda que a velocidade no recolhimento das assinaturas se deu após o diretor da Faculdade de Medicina da USP, José Otávio Costa, dizer em entrevista ao Fantástico que ele mentiu.

O diretor negou que ligou para o parlamentar semana passada para que cancelasse a audiência pública. "Ele ligou para vários deputados da casa e chegou até a mim", diz."Ele disse para eu cancelar a audiência porque iriam os radicais. Cheguei até a pensar que fosse a direita, e ele me disse que eram os radicais do campus", disse."Quais radicais, os livres?", disse ter brincado o deputado na ocasião. Ele diz que a USP sempre "abafa tudo" e que o presidente tentou "denegri-lo".

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