A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel-PR) e donos de estabelecimentos na avenida Vicente Machado se reúnem na manhã desta quarta-feira (18) com o prefeito Rafael Greca para apresentar propostas para otimizar a Operação Balada Protegida. Iniciada no último dia 12, a ação gerou polêmica após fechar bares na região a poucos metros da residência do prefeito.
E, apesar desse foco inicial na Vicente Machado, a ideia pode ser transportada também para outras localidades, como a Rua Trajano Reis, onde empresários já demonstraram preocupação com a segurança no entorno, como explica o diretor executivo da Abrasel-PR, Luciano Bartolomeu. “A Trajano e a Vicente são pontos críticos, mas também temos que dar espaço para o jovem. Se ele quer ocupar a rua, temos que dar a estrutura correta”, explica.
De acordo com Bartolomeu, a ideia é apresentar propostas de ações em conjunto entre a iniciativa privada e o poder público que ajudem a solucionar os problemas encontrados. Para isso, eles elaboraram um dossiê destacando os pontos considerados sensíveis nessas regiões e devem apresentar algumas sugestões de solução, como a instalação de banheiros químicos nas proximidades e a presença da Guarda Municipal durante as fiscalizações. “Muitos fiscais já foram ameaçados quando tentavam verificar a legalidade dos ambulantes que ficam por ali”, aponta o diretor.
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Comércio ilegal
Esse comércio ilegal é uma das principais preocupações dos comerciantes, principalmente por causa do chamado “terceiro turno”, quando os estabelecimentos fecham as portas e o público continua na rua graças aos ambulantes. Para combater esse tipo de prática, a Abrasel-PR está lançando a campanha “Nós Somos Legais” para informar os bares e restaurantes dessas regiões sobre a importância de monitorar o que acontece ao seu entorno, além de incentivar as denúncias sobre qualquer ilegalidade identificada.
Já em relação ao barulho, principal reclamação envolvendo a Vicente Machado e a Trajano Reis, Bartolomeu destaca a necessidade da educação. Para ele, os próprios bares devem conversar com seus clientes para garantir a boa convivência com a vizinhança. “Mas se o som alto vier dos próprios estabelecimentos, tem de multar. Não tem outro jeito”.
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