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O Centro de Convivência Menina Mulher, no Parolin, surgiu em 1995 para amparar portadoras do HIV e crianças de baixa renda. Uma década depois, superou a prova de fogo – a do perigo de ter de fechar as portas – e encontrou sua linguagem no mundo das ONGs. Com parcerias firmadas, prepara-se para colocar na praça uma grife de pijamas e pode se orgulhar de ser um centro de referência no bairro. As instalações modestas não são um empecilho. A casa é alugada, tem apenas 22 metros quadrados e por ali transitam diariamente 160 meninas e 40 mulheres – que recebem apoio psicológico, cursos profissionalizantes e ofertas mais animadas, como dança. "O pessoal chega aqui no boca-a-boca", diz a coordenadora Maris Stela Hallu, 47 anos. Uma das atividades que mais movimentam o bairro é a festa de debutantes – da qual não faltam ator da Globo, cadetes da PM e um batalhão de voluntários para embelezar as garotas. "Cerca de 90% das nossas meninas vêm da pobreza extrema. É um grande dia para elas", diz Stela.

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