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Os moradores de Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá (RMM), enfrentam o problema de desabastecimento de água há cerca de 20 dias. De acordo com a Autarquia Águas de Sarandi, falta água nas casas de 5 mil a 7 mil famílias por causa da diminuição do nível do lençól freático. O superintendente da autarquia, Valdir da Silva, explica que o forte calor registrado nos últimos dias também contribuiu com o aumento do consumo e a diminuição dos níveis dos reservatórios do município.

Os bairros mais populosos de Sarandi, Jardim Independência, Jardim Panorama e Novo Panorama, são os que mais sofrem com o desabastecimento. Silva explica que, entre as 6 horas e as 18 horas, a situação é mais crítica, já que o consumo de água neste período é maior. Além disso, ele afirma que nas residências localizadas nos pontos mais altos o problema é mais grave. "O volume de água está muito baixo, então não existe pressão para que seja bombeada e chegue aos lugares mais altos."

O superintendente acrescenta que, até mesmo as famílias que vivem em casas que possuem reservatórios particulares, as chamadas caixas d´água, também sofrem com o desabastecimento nos últimos dias.

Para tentar resolver o problema, o presidente da autarquia afirma que dois novos poços artesianos devem ser inaugurados até a próxima semana em caráter de urgência, na Avenida Rio de Janeiro. Um deles terá capacidade de abastecimento de 30 mil litros/hora e o outro de 170 mil litros/hora. "Acreditamos que esses novos poços vão resolver o problema e atender a toda população."

Até lá, a Autarquia Águas de Sarandi utiliza o serviço de dois caminhões pipas para abastecer os bairros mais críticos. De acordo com Silva, os caminhões visitam cada bairro de duas a três vezes por dia, em horários previamente anunciados. "É o jeito de oferecer água para a população neste momento", explica.

O superintendente diz ainda que os moradores estão sendo orientados a economizarem a água neste período de calor. "Todos precisam entender que a economia de hoje nos ajuda a garantir a água de amanhã."

Para Silva, seria necessário um período de pelo menos sete dias de chuva contínua para regularizar o nível do lençol freático da região. No entanto, de acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, há apenas previsão de chuva isolada ao longo desta semana.

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