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A convivência entre os moradores acaba dando aos supercondomínios características de microssociedade. No Parque Residencial Fazendinha, além dos grupos de bocha, carteado, futebol e dança, é recorrente o surgimento natural de grupos de afinidade, e casamentos intracondomínio começam a ser contados na casa da dezena.

O casal de metalúrgicos aposentados Gentil e Ezilda Marsulo, de 66 e 53 anos, respectivamente, acredita ter encontrado no condomínio, onde moram desde 1994, um espaço de sossego. "Se quiser se divertir por aqui, não precisa sair do portão para fora", define Gentil, participante do carteado. "Os filhos foram crescendo e se acostumando. Hoje a nossa mais nova, de 17 anos, nem pensa em ir para outro lugar", conta Ezilda, participante dos tradicionais bate-panela, em que as mulheres se reúnem para cozinhar.

Morador do condomínio desde 1988, o analista contábil Leandro Patitucci, de 28 anos, conheceu na área comum do residencial a futura senhora Patitucci – a então recém-chegada Helen. Hoje o casal tem um filho, Bernardo, de 8 meses, e mora em um apartamento próprio no bloco vizinho ao dos pais de Leandro. "Escolhemos comprar um apartamento perto do parquinho, por causa do Bernardo. No futuro, se a família aumentar, talvez nos mudemos para um maior, de três quartos. Mas sempre aqui dentro". (O.T.)

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