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Fechamento da Caximba vai exigir monitoramento de danos ambientais futuros | Arquivo - Valterci Santos / Agência de Noticias Gazeta do Povo
Fechamento da Caximba vai exigir monitoramento de danos ambientais futuros| Foto: Arquivo - Valterci Santos / Agência de Noticias Gazeta do Povo

Veja a reportagem do ParanáTV

O aterro sanitário da Caximba, em Curitiba, vai deixar de receber o lixo domiciliar produzido pela capital e os 17 municípios da região metropolitana (RMC) na próxima segunda-feira (1º). A partir das 8h, os caminhões que diariamente despejam 2,4 mil toneladas de lixo na Caximba terão dois novos destinos.

A maior parte do lixo, 2,3 mil toneladas, será enviada para o aterro da empresa Estre Ambiental, em Fazenda Rio Grande, na RMC. Outras 100 toneladas vão seguir para a Essencis Soluções Ambientais, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Os aterros particulares foram licenciados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e credenciados pelo Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos.

Mesmo com a inativação da Caximba, a Prefeitura de Curitiba vai continuar realizando obras para reduzir os impactos e possíveis danos ambientais causados ao local. O plano de encerramento do aterro aprovado pelos técnicos do IAP envolve diversas ações como a drenagem e a melhoria no sistema de tratamento de chorume, além monitoramento geotécnico e ambiental. A prefeitura ainda manifestou o interesse em construir um parque onde era o aterro, mas ainda não há prazo definido para a obra.

O secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto, pediu colaboração da população nos primeiros dias da próxima semana em função da mudança no destino do lixo. Ele informou que pode haver atraso na coleta em alguns pontos, mas garante que a situação será normalizada rapidamente. "É como fazer uma mudança, no começo é complicado, temos que fazer uma série de adequações, mas esperamos não causar transtornos para a população", diz.

Os moradores que vivem próximo ao aterro da Caximba estão satisfeitos com a desativação do espaço, mas ainda temem que o caso possa ter uma reviravolta em função do lixo estar sendo destinado a espaços de empresas privadas. O medo é que como o imbróglio da licitação do Sipar ainda não foi resolvido, caso os novos aterros apresentem qualquer problema o lixo volte a ser despejado na Caximba.

Já em Fazenda Rio Grande, a população não esconde a insatisfação com o início do funcionamento do aterro no município. O temor é que a grande quantidade de lixo que será destinada até o local cause problemas de saúde para os habitantes da cidade.

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