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A organização norte-americana Planned Parenthood, que oferece serviços de aborto e contracepção nos Estados Unidos, decidiu ir à Justiça contra uma ex-diretora que se tornou pró-vida e abandonou a organização em outubro. A entidade teme que Abby Johnson – que trabalhou para a Planned Parenthood por 8 anos, 2 deles como diretora na cidade texana de Bryan – revele informações confidenciais, como nomes de clientes, mas ela diz não ter essa intenção.

Abby falou ao canal de televisão Fox News que mudou de ideia sobre o aborto após ver um feto sendo sugado pelo monitor de um aparelho de ultrassom. Na entrevista, ela afirmou que a organização vinha enfatizando a realização de abortos em detrimento do trabalho de contracepção – as mulheres pagam à Planned Pa­­renthood de US$ 500 a US$ 700 por aborto. "Em todos os encontros, ouvíamos ‘não temos dinheiro suficiente, precisamos fazer mais abortos’. É um negócio lucrativo, e por isso a diretoria queria aumentar o número", disse ao canal de televisão.

Abby renunciou ao cargo de diretora no início de outubro, e se juntou a um grupo pró-vida chamado Coalition for Life, que tem escritório na mesma rua da Planned Parenthood e cujos membros costumam rezar diante da sede da entidade. Na sexta-feira passada, uma corte local aceitou um pedido da Planned Parenthood e proibiu Abby de revelar a qualquer pessoa informações, documentos ou arquivos relativos à organização (como nomes de médicos, enfermeiros ou clientes da clínica de aborto), argumentando que a Planned Parenthood "seria afetada de modo irreparável pela divulgação de certas informações". A ordem vale até 10 de no­­vembro, quando Abby e representantes da entidade terão uma audiência no tribunal de Bryan para discutir sobre o que a ex-diretora poderá fazer em relação à organização à qual pertencia.

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