O protesto contra o aumento das tarifas em São Paulo voltou a terminar em confronto entre manifestantes e policiais militares no centro da cidade. Ao menos dois manifestantes ficaram feridos e quatro foram detidos sob suspeita de carregar rojões para atirar contra os PMs.
O repórter Edgar Maciel, do jornal "O Estado de S. Paulo", também ficou ferido durante o confronto entre policiais e manifestantes. Ele foi atingido, aparentemente por estilhaços de bomba na perna, e foi levado a um hospital na região.
Durante o confronto, uma agência do Bradesco e outra do Santander foram depredadas pelos manifestantes na praça da República, onde o ato estava previsto para encerrar.
O protesto começou por volta das 19h e seguiu pacificamente por diversas vias do centro da capital paulista. A forte chuva na região não impediu que as cerca de 1.200 pessoas, segundo estimativa da PM, continuasse no ato. O MPL (Movimento Passe Livre) estima a participação de 15 mil pessoas.
INÍCIO DO CONFRONTO
Quando o ato estava na rua Conselheiro Crispiniano, uma bomba explodiu e desencadeou o confronto entre manifestantes e policiais. Foram lançadas dezenas de bombas de gás e efeito moral, enquanto manifestantes revidaram com muitas pedras.
Durante o confronto, lixo foi espalhado por várias ruas do centro, como a Barão de Itapetininga e avenida São João. Adeptos à tática black bloc usam escudos de madeira para se proteger da PM.
Um dos manifestantes feridos teve um sangramento na cabeça.
O Movimento Passe Livre já marcou o próximo protesto para a próxima terça-feira (27). A concentração será no largo da Batata, próximo à estação Faria Lima, na zona oeste da capital paulista.
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