Trabalhadores da construtora Cazeg, empresa que executa parte dos trabalhos da construção do Contorno Oeste em Cascavel, fizeram uma manifestação na manhã de ontem para protestar contra o atraso dos salários que, segundo eles, já chega a dois meses. Eles estão há mais de duas semanas sem trabalhar, já que a construtora paralisou os serviços sob a alegação de que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) não repassou os valores devidos. A empresa teria aproximadamente R$ 8 milhões para receber do governo federal.O DNIT diz que houve problemas no empenho dos valores nos últimos meses, mas que a situação já foi contornada. O órgão estima que as obras serão retomadas em uma semana, mas o engenheiro Adriano Moreira Odilon admite a possibilidade de atraso. A previsão era de que o Contorno Oeste, que vai dar maior fluidez de trânsito nas rodovias federais BRs 163, 467, 277 e 369 e diminuir o fluxo de veículos no perímetro urbano de Cascavel, estaria pronto em julho. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e está orçada em R$ 45 milhões. A empresa Semenge, vencedora da licitação para a construção do contorno, repassou parte da obra para a Cazeg.
João Carlos Carvalho, diretor do Sintrapev (Sindicato dos Trabalhadores de Construção Pesada), não descarta uma nova manifestação se os atrasos de salários persistirem, inclusive com o fechamento da rodovia. Na segunda-feira, será realizada uma audiência no Ministério Público Federal, às 15 horas. O Sintrapev pretende que durante a audiência a empresa assine um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para evitar novos atrasos de salário. "A gente está chamando essa audiência para que eles assumam o compromisso de que isso não vai mais acontecer", afirma Carvalho.
A Gazeta do Povo tentou ouvir a empresa Cazeg, mas nas duas tentativas foi informada que os responsáveis não estavam na empresa.
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