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Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros de Ponta Grossa e diretores da Viação Campos Gerais (VCG) reúnem-se nesta terça-feira (5), às 17 horas, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Curitiba para definir os rumos da paralisação do transporte coletivo municipal em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A greve começou na última quarta-feira (30) e, desde a última sexta-feira, após decisão judicial, os ônibus circulam parcialmente. O Sindicato reuniu-se em assembleia nesta segunda-feira (4) pela manhã e apresentou uma nova proposta à empresa: 12,5% de reajuste e R$ 200 mensais de vale-alimentação. Inicialmente, a categoria pediu aumento de 13,5% e R$ 250 em vale-alimentação. A VCG mantém a contraproposta de aumento salarial de 6,1% e vale-alimentação de R$ 100. Antes da deflagração da greve, a empresa ofereceu reajuste de 5,10% e vale de R$ 50. Hoje, o salário inicial de um motorista é de R$ 1,2 mil e o vale-alimentação mensal é de R$ 40. Cobradores ganham R$ 732 mais vale. A audiência estava prevista para quarta-feira (6) no Ministério Público do Trabalho (MPT), mas o Sindicato pediu a antecipação no TRT. "Por enquanto, estamos circulando nos moldes da determinação judicial", afirmou o advogado do Sindicato, Ricardo Machado.

No último dia 31, o TRT considerou a greve abusiva e determinou que 70% da frota circulasse em horários de pico e 50% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A paralisação entra nesta terça-feira no sétimo dia, prejudicando cerca de 100 mil usuários do transporte coletivo que são transportados diariamente.

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