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Nesta quinta-feira serão retomadas as audiências do caso do menino Juan Moraes, morto em junho do ano passado. A partir das 13h, seis testemunhas de acusação serão ouvidas na 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, entre elas a mãe do menino Juan, Rosineia de Moraes; seu avô, José Salvador; e seu irmão Wesley Moraes, tido testemunha-chave do crime.

Segundo investigações da polícia, na noite do dia 20 de junho, Juan vinha da casa de um amigo com o irmão, de 14 anos, quando foi atingido durante um tiroteio na Favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O irmão e outro jovem, de 19 anos, também ficaram feridos. Quatro PMs do 20º BPM (Mesquita) são suspeitos da morte e do sumiço do corpo do menino. Os cabos Isaías Souza do Carmo, Rubens da Silva, Edilberto Barros do Nascimento e o sargento Ubirani Soares estão presos desde o fim de julho do ano passado. O corpo de Juan foi encontrado nas margens do Rio das Botas, em Belford Roxo. Na época, um exame de DNA comprovou que os restos encontrados eram mesmo do garoto desaparecido.

No início do mês, a juíza Larissa Sally, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, encerrou a segunda audiência do caso do menino Juan após ouvir dois depoimentos. Durante a audiência, uma moradora da localidade de Danon contou que as operações policiais na comunidade são comuns. Em seu depoimento, que durou 15 minutos, a moradora afirmou ainda que ajudou a socorrer o rapaz Wanderson dos Santos de Assis, um dos jovens baleados no dia do crime. De acordo com o G1, a moradora afirmou ainda que o rapaz não estava armado, e carregava apenas uma mochila.

A primeira audiência do caso aconteceu no fim de janeiro. À época, a mãe de Igor de Souza Afonso, de 17 anos, acusado de envolvimento com o tráfico e que foi morto na mesma operação que provocou a morte de Juan, prestou depoimento. Ela confirmou que não tem interesse em saber quem matou o seu filho. Ela disse, ainda, que não queria ser procurada pela polícia. E confirmou que foi convidada a prestar depoimento na Corregedoria Interna da PM, mas não atendeu ao pedido.

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