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Um em quatro jovens adultos brasileiros entre 25 e 34 anos ainda vive com os pais. O crescimento desta tendência nas últimas duas décadas não chega a ser novidade, pois o fenômeno é mundial. O que surpreende é o salto entre os homens, que praticamente dobrou no período - de 13,7%, em 1986, para 24,2% em 2008, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

Se antes a dificuldade financeira era o principal motivo que impedia os jovens de iniciar uma vida longe dos pais, o cenário mudou: com comida, roupa lavada e privacidade no próprio quarto, os jovens adultos não têm motivos para abrir mão da comodidade. Como não há mais o conflito de gerações que seus pais tiveram de enfrentar, eles aproveitam para investir nos estudos e guardar dinheiro.

Entre as mulheres, o avanço foi menor: de 13,7% (1986) para 18 3% (2008). O levantamento foi feito pela demógrafa Regiane de Carvalho em sua tese de mestrado e atualizado a pedido do jornal O Estado de S. Paulo.

A presença materna no domicílio foi o fator que mostrou mais influência na proliferação dos chamados jovens cangurus, segundo Regiane. "Aqueles que não tinham mãe viva apresentaram três vezes mais chance de sair de casa, pois é ela, normalmente, quem proporciona casa, comida e roupa lavada", analisa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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