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O engenheiro de transportes Alan Cannell, um dos especialistas em trânsito mais respeitados de Curitiba, afirma que a falta de gestão mais eficaz dos problemas do congestionamento na cidade durante os horários de pico aumenta os custos do sistema de transporte coletivo – encarecendo a tarifa. A redução do preço da passagem de ônibus é justamente uma das principais metas da atual administração municipal.

Um ônibus que anda mais devagar no horário de rush, explica Cannell, transporta menos gente do que um que anda mais rápido. Na ponta da linha, isso significa que é preciso ter mais ônibus no horário de pico para transportar os cidadãos. Conseqüência: o custo do sistema aumenta. O custo recai sobre a tarifa de Curitiba e também da região metropolitana, já que os ônibus que se dirigem aos municípios vizinhos passam pelo trânsito lento da capital.

Para o engenheiro, falta gente (fiscais) e foco na gestão do trânsito. "É prática mundial destinar a maior parte dos recursos humanos para os horários com maiores problemas", diz Cannell. "Mas a impressão que se tem é de que os agentes de trânsito vão para casa mais cedo porque depois o trânsito fica ruim", ironiza.

Engenharia

Além da presença de agentes, também são necessárias ações de engenharia de tráfego para combater os congestionamentos, diz ele. Cannell cita a proibição do estacionamento na Avenida Visconde de Guarapuava como uma das boas ações para melhorar o trânsito.

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