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Antério Mânica, o suposto mandante, não será julgado agora | José Cruz/ ABr
Antério Mânica, o suposto mandante, não será julgado agora| Foto: José Cruz/ ABr

Mais de nove anos depois, os acusados de envolvimento na Chacina de Unaí começam a ser julgados hoje pelo Tribunal do Júri Federal, em Belo Horizonte. São oito réus no processo. Os primeiros a serem julgados serão Rogério Alan Rocha Rios, William Gomes de Miranda e Erinaldo de Vasconcelos Silva, que estão presos acusados de serem os executores de três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego.

Os demais acusados, incluindo Norberto Mânica – um dos maiores produtores de feijão do país –, devem ser julgados, também por júri popular, a partir de 17 de setembro. O único cujo julgamento não está definido é o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica. Ele perdeu o foro privilegiado ao deixar o cargo e o Tribunal Regional Federal da 1.ª Região determinou que o processo voltasse à primeira instância.

Os auditores fiscais Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonsalves e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram executados quando fiscalizavam produtores rurais em Unaí, no Noroeste de Minas, em 2004. O grupo já havia recebido ameaças por causa das autuações contra os agricultores.

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