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Obras no trecho norte da Linha Verde são consideradas mais complicadas por causa de viadutos | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Obras no trecho norte da Linha Verde são consideradas mais complicadas por causa de viadutos| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

A prefeitura de Curitiba está próxima de conseguir R$ 200 milhões para as obras da segunda fase da Linha Verde, entre os bairros Jardim Botânico e Atuba. A Comissão de Financiamentos Externos, órgão do Ministério do Planejamento, autorizou a inclusão do projeto no financiamento que a prefeitura está contratando perante a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O ofício foi enviado ontem à prefeitura. Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Finanças, depois de seguir todos os trâmites de aprovação do governo federal e do Senado será assinado um contrato de 72 milhões de euros (cerca de R$ 200 milhões) com a AFD.

A ideia inicial da prefeitura era financiar a maior parte das obras da Linha Verde com recursos obtidos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 2003, ainda durante a gestão do ex-prefeito Cassio Taniguchi. Só que, de acordo com a prefeitura, houve uma desvalorização do iene, moeda japonesa, na qual o empréstimo foi feito. Na época, o empréstimo equivalia a cerca de US$ 133 milhões (cerca de R$ 256 milhões, pela cotação atual). Com a desvalorização, as obras da segunda parte da Linha Verde atrasaram. O primeiro trecho, de 9,4 quilômetros, demorou quase dois anos para ficar pronto – as obras começaram em 13 de janeiro de 2007 e só foram entregues em 19 de dezembro de 2008.

Segundo a prefeitura, a maior parte dos recursos obtidos na AFD será aplicada em obras da Linha Verde Norte. A segunda fase da Linha Verde, do Jardim Botânico ao Atuba, deverá ter canaleta para uso exclusivo dos ônibus, pistas marginais e vias locais. O trecho terá 8 quilômetros de extensão, partindo do ponto sob a passarela do Centro Politécnico. Ainda não há previsão para o início das obras da Linha Verde Norte, mas a tendência é que elas sejam mais complexas que a primeira fase. Segundo técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), o trecho norte é mais acidentado que o anterior e possui muitos viadutos.

Outra parte dos recursos obtidos na AFD, de acordo com a prefeitura, será aplicada em projetos de reassentamento de moradias e regularização fundiária na Bacia do Rio Barigui, combate à degradação da Bacia do Barigui, implantação do Parque da Biodiversidade (na região entre o Parque Barigui e a Cidade Industrial de Curitiba) e de dois novos parques no trecho seguinte da bacia até a confluência com o Rio Iguaçu. Também deverá ser realizado um estudo para a integração dos parques Tanguá, Tingui e Barigui.

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