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Brasília (AE) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou "injustas" as críticas do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), D. Odilo Scherer, segundo as quais o governo petista não conseguiu garantir empregos para superar a pobreza e corrigir o desnível entre ricos e pobres. "As críticas são injustas", disse Lula, de acordo com um auxiliar, logo depois de assistir à vitória da seleção brasileira sobre a Rússia, por 1 a 0, e de ter sido informado da fala de d. Odilo Scherer.

Entre os auxiliares de Lula no Palácio do Planalto, a irritação com a CNBB era maior do que a demonstrada pelo chefe. Ouviam- se pelos corredores do Planalto, por exemplo, assessores que propunham à CNBB cuidar do padre José Pinto, de Salvador, que foi punido pelos superiores por ter feito performances nada convencionais nas missas, nas quais apresentava-se maquiado e vestido com fantasias de baiana, Oxum e índio. Por causa de suas extravagâncias, padre Pinto foi afastado da Igreja da Lapinha, uma das mais tradicionais de Salvador.

Entre as injustiças cometidas pelo secretário da CNBB, estaria, de acordo com o Lula – conforme afirmação do auxiliar – a afirmação de d. Odilo Scherer, de que o governo não conseguiu garantir empregos e superar a pobreza.

Lula considera que seu governo tem o maior programa de distribuição de renda do mundo – o Bolsa-Família, que já atende a quase 9 milhões de famílias de baixíssima renda.

Outras lembranças de programas sociais do governo que a CNBB não levou em consideração, segundo o auxiliar de Lula: o acesso à universidade pública para estudantes carentes em programas como o Pro-Uni, o aumento real do salário mínimo no ano passado e neste ano e o crédito consignado.

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