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A vistoria do rebanho na Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira (Norte do estado), declarado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) como foco de febre aftosa, deve ser concluída ainda nesta sexta-feira.

Os integrantes das duas comissões de avaliação, uma nomeada pelo Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec) e outra pela Superintendência do Ministério no Paraná, estão na propriedade desde à tarde de quinta-feira.

No total são cinco técnicos, representantes do Mapa, Secretaria de Agricultura (Seab), Federação da Agricultura, Organização das Cooperativas e Sindicato da Indústria da Carne, que fazem a contagem e a pesagem individual das aproximadamente 1.800 cabeças.

Ao fim do levantamento, com o número exato de animais e o rebanho separado por faixa de peso, a comissão apresenta então o valor da indenização, calculado de acordo com a regras do Mapa e do Fundepec. O valor a ser pago pela arroba pode variar conforme a idade do boi.

Para o gado em ponto de abate, a base de cálculo é o preço da arroba praticado no dia da avaliação. Na quinta-feira (2), de acordo com o Sistema de Informação do Mercado Agrícola (Sima), da Seab, a arroba na região de Cornélio Procópio, área da Fazenda Cachoeira, atingiu R$ 47.

O rebanho mais jovem tem cotação inferior na relação do valor da arroba. Com base nesses cálculos e critérios, a indenização deve ficar entre R$ 1,2 milhão – valor Sugerido numa reunião preliminar da equipe técnica, feita antes da pesagem do gado – , e R$ 1,5 milhão, cifra prevista na ação judicial patrocinada pelo dono da fazenda.

Concluída a avaliação, o passo seguinte é apresentar o cálculo ao pecuarista André Carioba, que precisa aprovar o valor para que então sejam adotados os procedimentos práticos de sacrifício do gado. Antes, porém, para oficializar o acordo proposto para o abate dos bois, Carioba precisa desistir, oficialmente, da ação que tramita na Justiça Federal e tornar sem efeito a liminar que impede a morte dos animais.

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