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Com medo de represálias do casal Leandro Boldrini, 38 anos, e Graciele Ugulini, 32 anos, a diarista Elaine Raber, 47 anos, disse à Polícia Civil na última terça-feira, em depoimento, que o menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, morto no dia 4 de abril, não tinha sofrido tentativa de assassinato na casa deles. As informações são do jornal Zero Hora. No entanto, a diarista confirmou à reportagem do jornal na noite de quinta-feira que o garoto havia relatado a ela que a madrasta tinha tentado asfixiá-lo em 2012, e que havia batido nele com uma vassoura.

Elaine, que trabalhou como babá de Bernardo entre 2007 e 2009, o advogado Marlon Balbon Taborda, que representa a avó materna de Bernardo, alertou ao Conselho Tutelar de Santa Maria, no dia 22 de novembro de 2013, e ao Ministério Público de Três Passos, em 6 de dezembro do mesmo ano, sobre o risco de vida que corria o menino.

A diarista não foi chamada pelo Ministério Público (MP) durante o processo que determinou a permanência da guarda do menino com o pai, o médico Leandro Boldrini, 38 anos. A Polícia Civil investiga, entre outras hipóteses, se a morte do menino teria motivações econômicas. Segundo o advogado Marlon Taborda, corre na Justiça a partilha da herança da mãe de Bernardo, que se suicidou em 2010. Com o menino vivo, o pai dele, Leandro Boldrini, em tese, teria mais dificuldades para vender imóveis que pertenciam em conjunto a ele e a ex-mulher.

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