Usar baixas doses de quimioterapia, no lugar de altas, parece ser mais eficaz para controlar o câncer, além de reduzir os efeitos colaterais e o desenvolvimento de uma resistência aos medicamentos - segundo um estudo realizado com ratos publicado nesta quarta (24).
Segundo o relatório da Science Translational Medicine, o estudo foi feito com ratos com câncer de mama e faz parte do movimento incipiente que explora alternativas à quimioterapia em altas doses e seus efeitos adversos.
“Este enfoque pode prolongar a sobrevivência sem progressão do câncer de mama”, estimou Pedro Enríquez-Navas do Centro e Instituto de Pesquisa H. Lee Moffitt, em Tampa, Flórida, principal autor do trabalho.
Os pesquisadores se questionam quanto ao uso da quimioterapia padrão, já que raras vezes ela é capaz de eliminar o câncer por completo e deixa pelo caminho células resistentes.
Este novo enfoque permite dar pequenas doses contínuas de quimioterapia, que estabilizam o tumor “mantendo uma pequena população de células cancerígenas sensíveis às drogas e bloqueando o crescimento das células restantes”, afirmou a pesquisa.
O estudo encontrou que entre 60% e 80% dos ratos tratados com esta terapia permaneciam mais tempo sem que o câncer ressurgisse depois de passar pela quimioterapia.
Os pesquisadores anunciaram que ainda é preciso continuar estudando antes de recomendar esta terapia aos pacientes.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião