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Os pesquisadores se questionam quanto ao uso da quimioterapia padrão, já que raras vezes ela é capaz de eliminar o câncer por completo e deixa pelo caminho células resistentes. | Daniel Derevecki/Arquivo/Gazeta do Povo
Os pesquisadores se questionam quanto ao uso da quimioterapia padrão, já que raras vezes ela é capaz de eliminar o câncer por completo e deixa pelo caminho células resistentes.| Foto: Daniel Derevecki/Arquivo/Gazeta do Povo

Usar baixas doses de quimioterapia, no lugar de altas, parece ser mais eficaz para controlar o câncer, além de reduzir os efeitos colaterais e o desenvolvimento de uma resistência aos medicamentos - segundo um estudo realizado com ratos publicado nesta quarta (24).

Segundo o relatório da Science Translational Medicine, o estudo foi feito com ratos com câncer de mama e faz parte do movimento incipiente que explora alternativas à quimioterapia em altas doses e seus efeitos adversos.

“Este enfoque pode prolongar a sobrevivência sem progressão do câncer de mama”, estimou Pedro Enríquez-Navas do Centro e Instituto de Pesquisa H. Lee Moffitt, em Tampa, Flórida, principal autor do trabalho.

Os pesquisadores se questionam quanto ao uso da quimioterapia padrão, já que raras vezes ela é capaz de eliminar o câncer por completo e deixa pelo caminho células resistentes.

Este novo enfoque permite dar pequenas doses contínuas de quimioterapia, que estabilizam o tumor “mantendo uma pequena população de células cancerígenas sensíveis às drogas e bloqueando o crescimento das células restantes”, afirmou a pesquisa.

O estudo encontrou que entre 60% e 80% dos ratos tratados com esta terapia permaneciam mais tempo sem que o câncer ressurgisse depois de passar pela quimioterapia.

Os pesquisadores anunciaram que ainda é preciso continuar estudando antes de recomendar esta terapia aos pacientes.

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