• Carregando...

Entenda como funciona o novo equipamento da polícia

A cadeia pública de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, está contando com a ajuda da tecnologia para impedir que objetos entrem ilegalmente nas celas. Por meio de um novo equipamento, utilizado há menos de um mês, a polícia evita ainda o constrangimento dos visitantes, que antes precisavam tirar toda a roupa para serem revistados.

À primeira vista, é um banquinho comum. Mas o que parece simples esconde uma tecnologia capaz de detectar qualquer tipo de metal. Logo que alguém se senta no novo equipamento, ele avisa se há objetos escondidos na roupa ou no corpo da pessoa.

O banquinho que detecta metal começou a ser usado há menos de um mês e, neste curto período, evitou que 27 telefones celulares entrassem na cadeia. "Com esses aparelhos (celulares) dentro da cadeia, estaríamos com o crime facilitado", afirmou Alexandre Macorin, delegado de Foz do Iguaçu, ao telejornal Bom Dia Paraná. "Não é segredo para ninguém que de dentro da cadeia alguns presos conseguem a continuidade de sua atividade criminosa através desses telefones", disse.

A pessoa flagrada tentando entrar com objetos na cadeia responde a processo criminal. O preso que receberia o objeto também é penalizado e pode ficar impedido de receber visitas por um determinado tempo. Além de aumentar a segurança, o equipamento dá mais rapidez ao processo de revista.

Segundo Macorin as mulheres são as principais beneficiadas. "Nós queremos humanizar essa revista pessoal, uma vez que as mulheres não precisam ficar totalmente nuas nesse procedimento", explicou. "O processo de revista antigo é constrangedor tanto para quem a recebe quanto para quem a realiza".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]