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Zetti diz não haver favoritismo no clássico | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Zetti diz não haver favoritismo no clássico| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Foz do Iguaçu – Uma barreira anticontrabando será construída ao redor da Ponte da Amizade, ligação entre Brasil e Paraguai, para evitar que mercadorias sejam lançadas no Rio Paraná e desviadas da fiscalização da Receita Federal (RF). A obra faz parte da segunda fase de reformas da aduana brasileira, iniciada em janeiro deste ano na pista de saída do Brasil.

Segundo o delegado da RF, Gilberto Tragancin, toda a zona primária, onde está a Ponte da Amizade, será cercada pela barreira – um muro e uma tela que se estenderão até as margens do Rio Paraná, pelas duas laterais da ponte. A estratégia é evitar que cigarreiros e os demais contrabandistas cheguem próximo ao rio para apanhar as mercadorias jogadas da parte superior da Ponte da Amizade, situada antes da aduana. "Assim não terão como jogar mercadorias, a não ser que seja na água", diz Tragancin.

A barreira terá aproximadamente 1.500 metros. Em cima do muro de três metros de altura será colocada uma concertina – tela circular usada em presídios. A obra está prevista para começar até o fim deste mês. A presença de contrabandistas na área é tão comum que mesmo durante a reforma e com operários no local, mercadorias ainda são atiradas da ponte.

Outro dispositivo previsto para ser utilizado na aduana é um equipamento antifurto de veículos. A RF vai fornecer à Polícia Federal o sistema que funciona digitalmente e identifica, por meio da imagem da placa, se o veículo tem queixa de furto ou impostos em atraso. A Ponte da Amizade é considerada corredor de passagem para carros roubados.

Atualmente os operários estão reformando o prédio principal da aduana. Devido à construção, pedestres e veículos que seguem em direção ao Paraguai são obrigados a passar por outro trajeto, desviando da pista usada tradicionalmente para chegar à Ponte da Amizade e entrar no Paraguai. A reforma está prevista para ser concluída no final de julho deste ano.

Os operários trabalham desde dia 8 de janeiro na segunda etapa das obras da aduana brasileira. A primeira foi concluída com a reforma e ampliação da aduana situada na pista de entrada para o Brasil, onde são fiscalizados veículos e pedestres que deixam o Paraguai com destino a Foz do Iguaçu.

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