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A coordenação das Ações Inte­gradas de Fiscalização Urbana (Aifus) em Curitiba informa que todas as operações nascem de reclamações feitas pelos telefones 156 e 190, ou pessoalmente, nos órgãos que integram o projeto. "Não fazemos ações aleatórias nem escolhemos os estabelecimentos, elas sempre partem de reclamações", afirma o diretor de fiscalização da Secretaria Muni-cipal de Urbanismo, José Luiz Filippetto. "E em 90% dos casos o problema é a perturbação do sossego. Mas normalmente as casas são fechadas pela falta de alvará, documentos vencidos ou irregulares e questões com os bombeiros."

Filippetto diz que ninguém é contra atividades noturnas. "Mas é preciso ter uma postura profissional. É preciso levar em consideração que o vizinho precisa acordar para trabalhar e não pode ficar uma noite sem dormir por causa dos transtornos causados por quem está se divertindo", lembra. "Se tivéssemos estrutura suficiente, faríamos umas quatro ou cinco operações por dia."

O diretor de fiscalização também justifica o horário e o modus operandi das ações: "A gente precisa fiscalizar os estabelecimentos nos horários em que eles funcionam. Se eu for procurar o empresário no horário comercial e ele tiver alguma irregularidade, quem me garante que à noite ele não vai abrir o seu negócio?", questiona. "Além disso, para fazermos a medição do nível de ruído a casa precisa estar funcionando."

O aparato policial, que muitos classificam como "pirotecnia" e constrangimento desnecessário, para os órgãos envolvidos é uma garantia de segurança. "Se a polícia não estiver presente, os empresários notificados não fecham os seus estabelecimentos. Chamam os seguranças e botam o fiscal na rua", comenta Filippetto."

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