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Brasília – O governo e o PT contam com a experiência do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e com a discrição do advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para reduzir o desgaste que sofrerão nesta semana no Congresso. Bastos deve falar aos deputados e senadores sobre o episódio da violação da conta bancária do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Teixeira vai depor na CPI dos Bingos. Nos dois casos, o alvo da oposição será o presidente.

Oficialmente, Roberto Teixeira dará explicações para a acusação de que participava de um esquema de extorsão e caixa 2 para o PT, na década de 90. Mas os ataques irão para Lula, que viveu durante vários anos em uma casa emprestada por Teixeira, em São Bernardo do Campo, SP. "A CPI vai querer aprofundar a relação de Teixeira com o presidente Lula. É um depoimento que chega ao presidente", diz o senador tucano Alvaro Dias (PR), integrante da CPI.

Márcio Thomaz Bastos dirá que "é absolutamente inverossímil" a informação sobre um suposto suborno de R$ 1 milhão para quem assumisse a culpa pela violação da conta bancária. "Não é verdade nem parece verdade", afirma o ministro.

"O ministro Márcio Thomaz Bastos é o advogado da organização criminosa em que se transformou o governo. Ele advoga para o crime", diz o líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia (PFL- BA). Ainda falta um fechar um acordo entre Câmara e Senado sobre o dia e sobre o formato do depoimento do ministro.

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