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O candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicanos, Donald Trump, causou polêmica ao utilizar o termo “bebê-âncora” em referência às mães que vão ao país ter filhos para facilitar a legalização imigratória e garantir direitos americanos aos filhos – trata-se do chamado “turismo de nascimento”.

Nesse sentido, o Ser Mamãe em Miami também já foi alvo de críticas. Lorentz rebate e argumenta que o serviço prestado pela sua clínica atende a um público que não tem a intenção de sobrecarregar o sistema de saúde americano nem de imigrar de forma predatória.

“O Trump se refere a quem atravessa a fronteira de forma ilegal, têm filhos no país, não pagam pelos serviços de saúde e depois passam a depender do governo. Meus pacientes têm recursos, planejam investir nos EUA, abrir negócios ou comprar imóveis. Esse bebê no futuro vai contribuir com a economia do país.”

O médico disse ainda desencorajar clientes que cogitam utilizar o sistema público de saúde. “Sempre esclareço que os custos do procedimento têm de ser pagos pelos pais. Não é apropriado sair do Brasil e vir para os Estados Unidos utilizar o sistema público, que é direcionado para pessoas com baixa renda. Considero abusivo”, destacou.

Pela legislação americana, nascidos nos Estados Unidos têm cidadania automática, inclusive se forem filhos de turistas ou imigrantes ilegais. Trump já declarou que pretende estudar o fim da concessão automática da nacionalidade americana.

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