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Um caso raro acontecido em Maringá, no Noroeste do estado, pode ser um marco na Medicina mundial. Um bebê nasceu cinco semanas após a morte de seu irmão gêmeo durante um parto prematuro. Gustavo Yamamura nasceu em 12 de maio deste ano e só foi para casa no dia 11 de agosto, passando todo este período na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Casa de Misericórdia da cidade.

A mãe, Meire Yamamura, 38 anos, chegou à maternidade com pouco mais de cinco meses de gravidez. A bolsa d’água do bebê que estava na parte de baixo do útero se rompeu e isso colocou em risco toda a gestação. O médico Carlos Gilberto Almodin explica que nesta situação, normalmente, a gravidez seria interrompida. Mesmo assim, o médico e a família decidiram manter a gestação do segundo bebê.

Meire passou cinco semanas internada no hospital entre um parto e outro. Almodin explicou que foi preciso um acompanhamento mais intenso, pois não era uma gestação normal. Enquanto uma gravidez comum os exames de sangue e a ecografia – exame para ver os órgãos internos - são feitos, em média, duas vezes, no caso de Yamamura foram em torno de três vezes por semana. Gustavo nasceu com 1,2 quilo e está hoje com mais de 3 quilos.

Para o médico o caso é um marco na Medicina e pode mudar atitudes de médicos em relação a outras situações semelhantes. "Isso mostra que os dogmas antigos estão sendo quebrados e toda vez que a medicina evoluiu, vai quebrando regras que existiam até então", afirmou para reportagem do jornal Gazeta do Povo.

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