Bens dos candidatos a prefeito de Maringá ultrapassam R$ 10,8 milhões

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Os bens dos candidatos a prefeito de Maringá, de acordo com relatórios enviados por eles mesmos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ultrapassam os R$ 10,8 milhões. Só o pecuarista Carlos Roberto Pupin (PP), prefeito interino, declarou ter R$ 4.561.188,74 em bens. São três imóveis, um veículo e aplicações e participações financeiras em cooperativas agropecuárias. Já a estudante Débora Paiva (PSol) declarou não possuir bens, o único caso entre os candidatos a prefeitura de Maringá.

Segundo o relatório entregue ao TSE, Maria Iraclézia de Araújo (DEM) possui o valor de R$ 2.515.534,21 em bens declarados entre dois imóveis e seis veículos. Alberto Abraão (PV) declarou R$ 1.169.544,04 em imóveis, um veículo, fundos de capitalização e um título de clube.

Já o ex-secretário Especial de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro (PSB), declarou R$ 817.700,00 distribuídos em nove bens imóveis e três móveis. O deputado estadual licenciado Dr. Batista (PMN) afirmou possuir cinco apartamentos e quatro automóveis no valor total de R$ 793.500,00.

Em seu registro de candidatura, Enio Verri (PT) declarou ser proprietário de quatro automóveis, um apartamento, um terreno além de dois outros imóveis urbanos não especificados, no total de R$ 701.736,70. Entre os candidatos com bens declarados ao TSE, Hercules Ananias (PSDC) apresentou o menor valor: R$ 290.000,00 divididos em três terrenos na cidade de Maringá.

Gastos de campanha

Conforme a declaração dos candidatos a prefeito no TSE, os gastos com campanha em Maringá devem variar de R$ 20 mil, previsto pela candidata do PSol Débora Paiva, a R$ 5 milhões, na campanha do petista Enio Verri.

Segundo a promotora eleitoral Susana de Lacerda, os bens do candidato apontam o potencial de gastos que ele tem. "Mesmo assim, o eleitor precisa levar em consideração que o candidato trabalha com doações. Então, é preciso analisar os gastos de campanha caso a caso", explica.