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O diretor da Biblioteca Pública do Paraná, Cláudio Fajardo, rebateu nesta sexta-feira (29) as acusações feitas pelo advogado Jéferson Barbosa, pai do garoto que foi expulso da Biblioteca nesta quinta-feira (28) por jogar xadrez. Fajardo negou que o menino de 14 anos tenha sido agredido pela equipe de segurança do local e garantiu que a proibição do jogo existe para menores de dezoito anos.

De acordo com Fajardo, há aproximadamente três meses, os jovens com menos de 18 anos não podem jogar xadrez sem uma autorização dos pais. Ele informou que esta norma foi criada para zelar pelas crianças e adolescentes que circulam por ali. "Aquele caso da menina Rachel Genofre (garota de 9 anos que teve o corpo encontrado dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba) nos deixou muito preocupados", disse.

Fajardo explicou que as normas estão coladas nas mesas de xadrez e quando o segurança leu as regras para o garoto, ele reagiu de forma agressiva. "Ele saiu chutando as cadeiras, dizendo que o pai era advogado e que o segurança iria se ferrar", completou.

O pai do garoto, Jéferson Barbosa, negou a versão do diretor da Biblioteca. Segundo Barbosa, dizer que o menino reagiu agressivamente "é o maior absurdo do mundo". Ele considera que Fajardo deveria reconhecer o erro e parar de culpar as outras pessoas. Barbosa ainda garantiu que testemunhas que estavam no local ficaram estarrecidas com o tratamento que foi dado ao jovem. Além disso, o pai do garoto disse ter certeza que em nenhum local da Biblioteca existe as normas indicando a proibição do jogo para menores.

De acordo com o diretor da Biblioteca, ao chegar ao local, o pai do garoto tentou agredir o segurança e teria batido em um homem que jogava contra seu filho e que foi até o local dizer para o pai que não houve agressão por parte do segurança. Barbosa se defendeu dizendo que em nenhum momento houve agressão física tanto por parte dele, quanto por parte do segurança. "Houve apenas um bate-boca, mas nem palavras de baixo calão foram mencionadas", disse.

O pai do garoto ainda confirmou que vai processar a empresa de segurança e o vigilante que teria agredido e menino, além do Estado, responsável pela administração da Biblioteca Pública. "Até hoje de manhã o diretor da Biblioteca tinha me atendido muito bem, educadamente, mas se continuar com esta linha de conduta fazendo declarações mentirosas na imprensa, vou processá-lo também", declarou.

A proibição de jogar xadrez na Biblioteca Pública do Paraná auxilia na segurança das crianças e adolescentes? Deixe sua opinião.

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