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O trânsito está mais lento na Avenida Sete de Setembro, a partir da estação Alferes Poli, no Centro de Curitiba. Desde segunda-feira (21), os tubos foram desativados temporariamente para obras de implantação do Ligeirão Norte – entre as estações Bento Viana e o Terminal Santa Cândida. Outras seis estações ao longo do trajeto estão interditadas para adequações.

Veja no mapa quais estações passam por manutenção

Com o bloqueio da Alferes Poli, os biarticulados estão sendo desviados das canaletas para as ruas. A alteração causa impacto direto no trânsito, gerando lentidão, principalmente nos horários de pico. Para a Urbanização Curitiba S.A. (Urbs), que administra o sistema de transporte coletivo na capital, a interdição dos tubos e o desvio dos biarticulados são um mal necessário. A empresa explica que não há outras alternativas de circulação para os expressos.

Aos motoristas, a orientação é para que, sempre que possível, optem pelas avenidas paralelas Visconde de Guarapuava e Silva Jardim. Já os usuários do transporte coletivo terão de recorrer a outras estações mais próximas: a Eufrásio Correia e Oswaldo Cruz. A Urbs informou ainda que o tráfego no local tem sido monitorado em tempo real pelo Centro de Controle Operacional da Urbs, com apoio da Secretaria Municipal de Trânsito.

Outras interdições

Os trabalhos de adequação nos tubos começaram em maio do ano passado. Além da Alferes Poli, outras seis estações estão fora de operação: Fernando de Noronha, Holanda e Bom Jesus (na Avenida Paraná); Constantino Marochi e Passeio Público (na Avenida João Gualberto); e Coronel Dulcídio (na Sete de Setembro). As adequações nos tubos destas estações devem ser concluídas gradativamente, até 25 de fevereiro.

Os trabalhos Alferes Poli devem se estender pelos próximos 90 dias. Em abril vence o prazo inicial estimado pela Urbs para a conclusão das adequações em todos os tubos do trajeto do Ligeirão Norte. Apesar disso, outras oito estações ainda passarão pelas obras após o fim do prazo inicial. Somente após este processo é que o Ligeirão Norte poderá rodar na capital.

Obras

As obras correspondem a um trecho de cerca de 11 quilômetros. Segundo a Urbs, cada uma das 15 estações (com um tubo em cada sentido) será interditada alternadamente. Os tubos de uma mesma estação serão desalinhados – realocados a alguns metros um do outro. Isso permitirá o alargamento da canaleta, formando uma terceira faixa, por onde os Ligeirões poderão ultrapassar os biarticulados que, eventualmente, estiverem parados em uma das estações.

A obra, que está orçada em R$ 10 milhões, também prevê a pavimentação das faixas adicionais, drenagem, calçadas e sinalizações. Os tubos de cinco estações serão ampliados. Os maiores serão do Passeio Público e da Bento Viana, que passarão a ter 20 aneis cada (módulos). Sete estações contarão com tubos novos. Nas outras oito, as estruturas serão restauradas e reaproveitadas.

Assim que começar a operar, o Ligeirão Norte deve transportar, em média, 50 mil passageiros por dia. O ônibus fará o percurso entre a estação Bento Viana e o Terminal do Santa Cândida, parando em outros dois terminais (Boa Vista e Cabral) e outras cinco estações (Eufrásio Correia, Central e Passeio Público. O tempo estimado da viagem é 25 minutos menor do que faz o biarticulado Santa Cândida/Capão Raso.

Veja quais estações estão temporariamente desativadas

Clique nos pontos e veja as previsões de término das obras

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