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De acordo com o 12º Batalhão da PM, aproximadamente 100 policiais foram deslocados para a operação | Hugo Harada / Agência de Notícias Gazeta do Povo
De acordo com o 12º Batalhão da PM, aproximadamente 100 policiais foram deslocados para a operação| Foto: Hugo Harada / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Ruas do Prado Velho estão bloqueadas pela PM

Devido à operação da Polícia Militar na Vila das Torres, as ruas Chile e Guabirotuba estão totalmente bloqueadas nas proximidades da comunidade, e a rua Imaculada Conceição está parcialmente interditada.

Em caso de congestionamento, já que neste domingo ocorre o segundo dia de provas do Enem, o 12º Batalhão da PM informa que poderá fazer uma saída de emergência para facilitar a circulação de veículos na região.

Segundo a PM, quem precisar passar pelo local pode mostrar o comprovante de inscrição para a prova do Enem e terá sua passagem liberada.

O cerco à Vila das Torres, no Prado Velho, em Curitiba, já dura mais de 24 horas. Até as 15 horas da tarde deste domingo (9), nenhum suspeito havia sido preso pelo tiroteio entre gangues que matou um menino de 12 anos e deixou uma menina de 7 anos gravemente ferida no início da tarde de sábado (8). O adolescente foi atingido por um disparo no abdome e faleceu após ter dado entrada no Hospital Cajuru. A garota levou um tiro no rosto e permanece internada na UTI pediátrica do Hospital do Trabalhador, em estado grave.

Essa é a segunda morte violenta de uma criança da comunidade registrada nesta semana. No último domingo (2), o menino Cahuê da Silva da Cruz, de sete anos, havia sido assassinado na Vila das Torres. Dias depois, Vanderlei da Rosa Pinheiro, 20 anos, foi preso, suspeito de ter cometido o crime. Para a PM e para os moradores, os tiroteios estão relacionados à velha rixa entre duas gangues – a Turma de Cima e a Turma de Baixo -, que disputam o controle do tráfico de drogas.

De acordo com o 12º Batalhão da PM, aproximadamente 100 policiais foram deslocados para a operação, que revista todas as pessoas que entram e saem da Vila desde as 15 horas do sábado. A polícia não pode entrar nas casas de suspeitos, mas impede que novos tiroteios entre gangues ocorram.

Um morador da Vila, que pediu anonimato, afirma que não adianta "trancar a casa depois do assalto". "Depois da tragédia da semana passada, a polícia deveria ter mantido duas ou três viaturas aqui na comunidade. Por que deixam chegar nessa situação? É uma tragédia anunciada", desabafa.

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