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De acordo com o 12º Batalhão da PM, aproximadamente 100 policiais foram deslocados para a operação | Hugo Harada/Gazeta do Povo
De acordo com o 12º Batalhão da PM, aproximadamente 100 policiais foram deslocados para a operação| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O cerco à Vila das Torres, no Prado Velho, em Curitiba, terminou depois de quase 27 horas. Às 18 horas deste domingo a Policia Militar (PM) decidiu encerrar a operação, mas informou que irá reforçar o patrulhamento na região durante esta semana. Segundo a PM, nenhum suspeito foi preso até o momento.

O bloqueio total da Vila das Torres foi determinado por volta das 15 horas de sábado (8) após um tiroteio entre gangues, que matou um menino de 12 anos e deixou uma menina de 7 anos gravemente ferida neste sábado (8). O garoto foi atingido por um disparo no abdome e faleceu após ter dado entrada no Hospital Cajuru. A garota levou um tiro no rosto e ainda permanece internada na UTI pediátrica do Hospital do Trabalhador, em estado grave.

Aproximadamente 100 policiais foram deslocados para a operação, que averiguou todas as pessoas que entraram e saíram da Vila. Essa é a segunda morte violenta de uma criança da comunidade registrada nesta semana. No último domingo (2), o menino Cahuê da Silva da Cruz, de sete anos, havia sido assassinado na Vila das Torres. Dias depois, Vanderlei da Rosa Pinheiro, 20 anos, foi preso, suspeito de ter cometido o crime.

Para a PM e para os moradores, os tiroteios estão relacionados à velha rixa entre duas gangues – a Turma de Cima e a Turma de Baixo -, que disputam o controle do tráfico de drogas.

Um morador da Vila, que pediu anonimato, afirma que não adianta "trancar a casa depois do assalto". "Depois da tragédia da semana passada, a polícia deveria ter mantido duas ou três viaturas aqui na comunidade. Por que deixam chegar nessa situação? É uma tragédia anunciada", desabafa.

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