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Uma bomba foi descoberta no interior da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), na região metropolitana, anteontem. Um motoboy acusado de entregar o explosivo na PEP foi preso no mesmo dia. A bomba estava dentro de uma caixa de sapatos e teria sido mandada à PEP pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo agentes penitenciários. Caso fosse detonado, o explosivo poderia ferir gravemente quem estivesse num raio de até seis metros. O Grupo Antibomba do Comandos e Operações Policiais (COE), da Polícia Militar, foi ao local e desativou o explosivo. Ninguém ficou ferido.

Segundo a PM, a caixa contendo o explosivo foi entregue por Claudessi Siqueira Prata, 21 anos, no final da tarde, na portaria de penitenciária. Agentes penitenciários da PEP disseram que a encomenda era destinada ao chefe de segurança da PEP, Edson Vaz, tendo sido enviada supostamente por familiares. Ao passar o pacote pelo raio-x, a equipe de segurança da penitenciária suspeitou que se tratava de uma bomba. Enquanto isso, o motoboy que entregou a caixa, embalada para presente, se encontrava no setor de identificação da PEP. O rapaz foi preso em flagrante e levado à Delegacia de Piraquara. No final da tarde, o COE detonou a bomba no pátio da penitenciária. Os destroços do explosivo foram mandados ao Instituto de Criminalística.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Paraná, Glaucio Borba, a bomba pode ter sido uma represália pelo fato de vários integrantes do PCC estarem presos na penitenciária. "O agentes penitenciários da PEP já vinham recebendo ameaças por telefone desta facção criminosa", afirmou. Borba disse ainda que integrantes de outras organizações, como o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, e o Primeiro Comando do Mato Grosso, também estariam presos nas penitenciárias paranaenses. (AC)

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