O Corpo de Bombeiros do Amapá localizou na manhã desta terça-feira (15) o 18º corpo entre as vítimas do naufrágio do último sábado (12) de uma embarcação que participava da procissão religiosa do Círio Fluvial, em Macapá.
Há suspeita de que o barco estava lotado. Com a localização da vítima, uma mulher, foram encerradas as buscas por mais sobreviventes.
O 17º corpo havia sido localizado na noite de segunda-feira (14) dentro do porão do barco Reis 1, que naufragou.
Como não havia identificação, a princípio, a equipe de resgate pensou se tratar de um dos tripulantes. Mas ao longo da madrugada, os bombeiros e a equipe da Capitania dos Portos içaram o barco e conseguiram encontrar mais uma vítima no mesmo porão.
Os dois corpos foram então reconhecidos como as duas últimas desaparecidas: Raimunda Flora, mulher do dono e capitão do barco, e Benedita Odete Gomes Figueiredo, presidente da CUT do Amapá.
Elas eram as duas últimas pessoas ainda não localizadas, que constavam na lista do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá, que alugou o barco.
Capacidade
O limite de pessoas que o barco comportava é motivo de divergência. À reportagem, no sábado, e, durante entrevista à imprensa ontem, a Capitania dos Portos informou que o limite do barco Reis 1 era de 40 passageiros.
Quando o barco deixou a cidade de Santana em direção à Macapá, a Capitania informou que fez vistoria na embarcação e que havia 40 passageiros e mais três tripulantes a bordo.
Mas o sindicato alega que havia 64 pessoas na embarcação. Há cinco anos, a entidade alugava o mesmo barco, levando para o evento religioso entre 50 e 60 passageiros.
Representantes do sindicato afirmam que, segundo os sobreviventes, durante a vistoria, já estavam embarcadas as 64 pessoas e o barco mesmo assim foi liberado.
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