Em protesto pelo atraso no pagamento dos dias trabalhados em dezembro de 2008, nove salva-vidas civis de Capão da Canoa (RS) fizeram uma paralisação na manhã deste sábado (10), ao lado de uma guarita na praia.
O comando da Operação Golfinho informou que, nenhum ponto da praia ficou desprotegido durante a manifestação.
"Todo mundo acha muito bonitinho o salva-vidas ali na guarita, trabalhando. Mas ninguém sabe o que acontece, as condições em que trabalhamos. Nos cobram postura e atenção, mas não temos material para trabalhar. Não temos nem capa de chuva", diz Silmar Farias, 23 anos, atuando pelo segundo ano consecutivo como salva-vidas temporário.
Segundo o coronel Péricles Brasil Álvares, comandante da Operação Golfinho, a pequena proporção de civis facilita a execução de um plano de emergência para suprir os postos com menos voluntários. À reportagem do Zero Hora, ele admitiu o atraso no pagamento, disse não saber o dia em que receberão, mas acrescentou que o pedido já foi encaminhado à secretaria da Fazenda.
"A falta tem que ser justificada para não haver suspensão. A repetição vai provocar o desligamento da atividade. Eles têm de entender que estão em um serviço de emergência, de preservação da vida. Estarão cometendo omissão de socorro, se acontecer algo", disse o coronel.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião