Os dois bombeiros presos na madrugada de quarta-feira durante protesto no Palácio Guanabara foram beneficiados por um habeas corpus e soltos, no início da manhã desta quinta-feira. O capitão Alexandre Marchesini deixou o Grupamento Especial Prisional (GEP), mas o cabo Benevenuto Daciolo segue internado Hospital Central dos Bombeiros, no Rio Comprido. Na quarta, ele sentiu fortes dores nas costas decorrentes de uma crise renal e foi levado ao hospital.
A informação foi divulgada por integrantes do movimento dos bombeiros e pela deputada estadual Janira Rocha (PSOL), mas ainda não está confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio. Na madrugada de ontem, bombeiros faziam protesto por melhores salários na frente do Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado, quando os dois receberam voz de prisão por desobediência. Segundo o comando do Corpo de Bombeiros, eles se recusaram a deixar o local "após diversas solicitações".
Os manifestantes negam que tenham desobedecido às ordens. Segundo os líderes do movimento, o protesto começou a ser desfeito depois de um pedido do coronel Ronaldo Jorge Alcântara, subcomandante do Corpo de Bombeiros. Marchesini e Daciolo teriam sido autorizados a ficar no local. Eles permaneceram sentados na frente do Palácio, ao lado de outras 15 pessoas, e por isso teriam sido presos.
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