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Policiais participam de simulação, ontem, na Academia do Guatupê: treinamento de olho na Copa de 2014 | Antônio Costa/ Gazeta do Povo
Policiais participam de simulação, ontem, na Academia do Guatupê: treinamento de olho na Copa de 2014| Foto: Antônio Costa/ Gazeta do Povo

Os cerca de 150 policiais militares e integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que finalizaram ontem seus treinamentos, na Academia de Polícia Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, seguem um novo modelo de segurança pública, voltado ao incentivo da instrução, inteligência e educação. Para o capitão Anderson Puglia, comandante do Comandos e Operações Especiais (COE) e responsável pelo módulo de treinamento "Si­­mulação de Entrada em Residência ou Ambiente Fechado", parte do Estágio de Procedimentos Policiais de Natureza Especial, isso é reflexo do interesse pela qualificação do policial. "O investimento na inteligência, por exemplo, tem sido uma ótima saída para a resolução de crimes", explica.

Criado oficialmente no ano passado, o Bope, que se originou da Companhia de Choque, é a unidade chamada em situações de alto risco. Atualmente, são 360 homens que atuam no batalhão especial. No grupo estão policiais das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), do COE e do Canil da PM. A previsão é de que até 2014, ano da Copa do Mundo, o grupamento esteja com 600 homens. "Os treinamentos dessa semana preveem o nivelamento técnico para qualificar melhor a equipe", diz o capitão Puglia.

Treinamento

Diante de uma simulação, 30 policiais militares que participaram de um treinamento ontem pela manhã puderam colocar em prática os ensinamentos de confronto. A casa de pneus, construída há 10 anos nos moldes da usadas pela Swat (unidade de elite da polícia norte-americana), foi usada como cenário da operação.

O objetivo era encontrar três alvos, armados, dentro de peças que simulam uma casa. Ágil e preciso, o primeiro time de policiais se movimentou com destreza e encontrou os alvos. "A instrução acalma o policial e o trabalho de equipe é fundamental para manter o grupo coeso".

Para o comandante, não adianta ter um policial forte e destemido, se ele não souber raciocinar. O sargento Ismael Gomes Cirino, há 10 anos na Rone, confirma que o preparo é fundamental na atuação do grupo. "Já fiz vários cursos de treinamento, porém cada um deles tem suas diferenças".

Conforme o capitão Puglia, o número de denúncias contra policiais à Corregedoria do Bope tem sido quase zero, nesse último ano. E em compensação, a quantidade de apreensões tem aumentado. "Isso significa que a polícia tem atuado com mais preparo e pode ser mais eficiente com o uso da inteligência".

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