A ligação de 412 quilômetros entre Curitiba e Lages (SC), pela BR-116, tem atualmente apenas 22 quilômetros em pista dupla. Mas a rodovia pode ganhar mais trechos duplicados. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a concessionária Autopista Planalto Sul a realizar os estudos sobre a viabilidade e o custo da obra: 98 quilômetros de duplicações, em todos os perímetros urbanos e também um contorno na Serra do Espigão, em Santa Catarina.
INFOGRÁFICO: Áreas urbanas da BR-116
- Ponte no Litoral pode ser a segunda maior do Paraná e uma das mais extensas do país
- Com nova tecnologia, ligação direta entre Antonina e BR-277 volta a ser discutida
- BR-277: área de escape na Serra do Mar está em estudo
- Uso de farol baixo durante o dia nas rodovias será obrigatório a partir desta sexta
- Conheça projetos para melhorar o asfalto que vão além do tapa-buraco
O diretor-superintendente da concessionária, Cesar Sass, afirmou que a empresa está usando o parâmetro definido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) para indicar se uma rodovia precisa de pista dupla. Os critérios técnicos incluem o fluxo de tráfego, o número de acidentes e as condições ambientais. Por esses indicadores, o trecho da BR-116 entre Curitiba e Lages poderia ter mais 271 quilômetros duplicados. Sass comenta que, caso as obras sejam autorizadas, serão divididas em blocos de cerca de 90 quilômetros cada.
Atualmente, a ligação rodoviária tem pista dupla no caminho entre Curitiba e Mandirituba, passando por Fazenda Rio Grande. Há ainda sete quilômetros de marginais em Mafra (SC) e 48 quilômetros de terceiras faixas. Os trechos a ser duplicados, explicou Sass, concentram-se nos pontos em que a rodovia corta as cidades – com fluxo intenso de motoristas, pedestres e ciclistas. Nos trechos mais movimentados, a concessionária chega a registrar 30 mil veículos por dia, em média, e no ponto de menor tráfego fica em 5 mil veículos. Também será analisada a necessidade de construção de trevos, passagens em desnível e passarelas.
O estudo de viabilidade deve levar aproximadamente um ano para ser realizado e avaliado. Dependendo dos dados técnicos apresentados no estudo, a concessionária será autorizada pela ANTT a incluir as obras entre as obrigações contratuais. Ainda não se sabe qual o custo da obra nem qual seria o impacto nas tarifas.
Dentre os pedágios que cortam o Paraná e são administrados pelo governo federal, o da Planalto Sul é o mais caro, ao preço de R$ 4,80 para veículos de passeio. A estimativa é de que os primeiros 98 quilômetros levariam quatro anos para serem executados.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis